Por Karin Fuchs
Durante a sua apresentação no Sincor Digital – Conectando o Mercado de Seguros, Nilton Molina, presidente do Conselho de Administração da MAG Seguros, começou mencionando todo o potencial que o Brasil tem para se tornar um líder mundial, como a independência de energia limpa, a preservação das florestas (23% do solo brasileiro é ocupado pela agricultura e pecuário) e o baixo nível de conflito interpessoal de qualquer espécie.
“O Brasil tem um problema que deriva todos os outros: educação. O meu otimismo é que em uma ou duas gerações conseguiremos resolvê-la”. Na sequência, Molina fez uma balanço do período da pandemia. “Em um primeiro momento, todos nós ficamos apavorados. Eu pensava na minha empresa, como ela iria sobreviver, como os vendedores iriam vender e como as pessoas irão pagar”.
Um susto que já passou. “Os corretores de seguros começaram a descobrir o que já existia, que era possível fazer uma venda que eu chamo de presencial e remota. Os corretores fizeram isso e a produção está aí”. Os reflexos da pandemia aproximaram os consumidores ao mercado de seguros e segundo Molina, a pandemia foi democrática.
“Em tese, todos sofreram igual. Ela foi democrática e quase todos os ramos de atividade humana sofreram consequências e alguns ganharam. Ainda existe um clima de incertezas sobre emprego e a economia. Mesmo que politicamente incorreto, eu pergunto: qual é o produto que nós seguradores vendemos? A resposta é: tranquilidade e certezas”.
Nesse sentido, ele expôs que os reflexos da pandemia aproximaram o consumidor do seguro. “Nós vamos ser mais competentes vendedores de certezas na improbabilidade. Eu acredito muito no Brasil, mesmo com o problema de educação, e muito no nosso negócio, inclusive com alguns efeitos perversos da pandemia. Portanto, vamos vender a nossa mercadoria”.
