Pandemia transforma agenda do setor de seguro

Alexandre Girardi, Diretor administrativo financeiro da Sabemi

Você já percebeu: a Covid-19 transformou muita coisa no mundo, desde a forma de trabalhar até como as pessoas se relacionam. No setor de seguros não foi diferente. Impactou os negócios, acelerou as transformações digitais e deu início a uma mudança na mentalidade sobre a relevância do seguro.

O cenário imposto pelo coronavírus despertou nas pessoas a reflexão sobre ter ou não seguro. Falar da vida em risco é um tema pesado sob um prisma. Mas, por outro, é fundamental. Pensar sobre a questão é inadiável, tanto para preparar um suporte a ser utilizado em situações inesperadas como essa de pandemia, como também para o planejamento financeiro.

A sociedade ainda está longe da compreensão de que todo mundo, como regra geral, deveria ter um seguro. No Brasil, a cultura do seguro é incipiente. Muitas vezes ele é visto como um custo no orçamento ou algo desnecessário, uma vez que ninguém acha que pode partir de um dia para o outro. A pandemia está aí para desmentir. O fato é que, sim, eventualidades acontecem e temos que estar preparados para elas.

Muitos deixam de pagar um seguro achando que estão gastando e que a melhor forma de estar preparado para eventuais surpresas ruins é guardar por conta própria suas economias. O fato é que vivemos em uma sociedade consumista e pouco poupadora. Portanto, muitos deixam de adquirir um seguro pensando que vão guardar um pouco de dinheiro a cada mês para emergências e formar um caixa para o futuro dos filhos, por exemplo. Na prática isso não acontece.

Ao longo da vida temos diferentes estruturas de custos. Em um determinado ciclo o foco são os estudos, em outro a moradia ou os filhos, quando estamos formando uma família. Mantenha em mente o pensamento: “E, se ocorrer a falta, como me preparar para isso?” Nesse caso, a proteção do seguro funciona muito bem, embora ainda poucos veem isso com clareza.

A pandemia veio mudar essa mentalidade. Porém, só o tempo dirá se isso vai efetivamente acontecer. É uma oportunidade para a sociedade pensar diferente e enxergar no seguro a chance de ter um planejamento financeiro e, ainda, em caso de uma fatalidade, garantir comodidade e conforto para os que ficam.

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