Smart Driving Labs mapeia comportamento dos motoristas no trânsito durante quarentena

Tecnologia de carros conectados da empresa analisou o impacto da quarentena na mobilidade no estado de São Paulo

A pandemia provocou grandes mudanças na rotina dos brasileiros, entre elas a forma de locomoção das pessoas. Uma análise realizada no estado de São Paulo em carros conectados pela Smart Driving Labs apontou como os paulistanos se comportaram no trânsito no período.

Entre janeiro de 2020 a março de 2021, a empresa analisou dados de viagem dos carros conectados pela plataforma de monitoramento SDL e combinou essas informações com os dados sobre a Covid-19 fornecidos pelo governo brasileiro e pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Em seguida, as informações foram cruzadas com dados de tráfego fornecidos pela TomTom, especialista em sistemas de navegação. Com a análise, foi possível afirmar as seguintes informações:

● As primeiras medidas de restrição anunciadas em março de 2020 tiveram grande impacto na mobilidade no estado de São Paulo e também contribuíram para a diminuição dos casos;
● Em abril de 2020, houve redução de 75% no tráfego em horários de pico, nos períodos da manhã e tarde;
● As viagens realizadas e a velocidade média percorrida nos carros conectados pela Smart Driving Labs foram menores que o habitual (pré-pandemia). Os trajetos curtos apontaram que as pessoas se locomoviam próximo às suas residências;
● Os níveis de congestionamento de tráfego em 2020 nunca alcançaram os níveis de 2019 durante o período da pandemia. Quase não houve trânsito no período de lockdown.

Para Fernando Schaeffer, CEO da Smart Driving Labs, com a tecnologia para carros conectados é possível gerar dados que ajudam a mapear o comportamento dos motoristas, principalmente em grandes centros urbanos como São Paulo. “Os dados podem ser utilizados para criar medidas mais estratégicas em situações como a quarentena, já que é possível traçar um perfil de locomoção do motorista”, comenta.

A empresa também analisou dados sobre tendências de pesquisas no Google e sua correlação com estatísticas de viagens, casos e mortes. Foi possível identificar que as pessoas buscavam mais pelo termo “covid” em março e, com a flexibilização da quarentena, houve uma queda na busca de informações sobre o tema entre julho e novembro de 2020. Com o aumento do número de casos, as buscas também cresceram a partir de novembro, apresentando alta significativa em março de 2021, com o novo pico de casos.

No período também foram analisadas buscas associadas à vacina. A primeira administrada na enfermeira Monica Calazans no dia 17 de janeiro, teve grande impacto no nível de interesse, com 10 milhões de buscas no Google.

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