Executivos da companhia destacam crescimento das assessorias durante almoço promovido pela entidade, que reuniu CEO e os VPs de Vida, Previdência e Investimentos, e Saúde e Odonto; relevância da assessorias e essencialidade do corretor foram ressaltadas

“Muito mais do que uma parceira, a SulAmérica é o berço das assessorias”, anunciou Helio Opipari Junior, presidente da Aconseg-SP, na abertura do almoço promovido pela entidade ontem, 18 de maio, no Terraço Itália, que recebeu a diretoria da companhia.

A seguradora, que vem passando por transformações desde o seu surgimento, foi responsável pelo ponta pé inicial do trabalho das assessorias no Rio de Janeiro por volta de 1986, com o ex-gerente da SulAmérica, Antonio Carlos Guimarães Senra. “O Senra montou uma empresa de prestação de serviços para atender a grade de corretores fiéis aos gerentes. Falamos de uma parceria de quase 40 anos que chegou em São Paulo em 1989”, lembrou Opipari Junior.

Definida pelo presidente da Aconseg-SP como a seguradora que mais se transformou nos últimos três anos – a venda de Auto e Massificado para a Allianz, a compra da carteira de saúde da Sompo Seguros e a segmentação da companhia separando o Saúde e Odonto, do Vida, Previdência e Investimentos, a parceria com a Rede D’Or  ocorreram neste período -, a SulAmérica promoveu uma segmentação em suas áreas de atuação que enfatizam o foco em seu propósito de Saúde Integral.

Sobre a venda da área de auto e RE para a Allianz, o CEO Ricardo Bottas lembrou o quanto o momento foi desafiador, pois a maioria dos corretores que trabalhavam com a companhia vendiam automóvel, embora a produção de saúde fosse mais alta. No entanto, a estratégia se mostrou acertada. “Foi uma aposta que valeu à pena, não só pelo valor, mas pelo modelo que conseguimos construir de sinergia e representatividade. Acreditamos que a sinergia das linhas de negócios que ficaram, muito mais voltadas à proteção de pessoas, têm um grande potencial de cross-sell, de sinergias mais óbvias do que combinar proteção de pessoas com proteção de patrimônios e bens”, pontuou.

A companhia segmentou as áreas de Saúde e Odonto, e Vida, Previdência e Investimentos. “Temos especialistas falando dentro de casa com a visão do corretor e trazendo novidades”, disse Luciano Lima, diretor comercial.

Em 2021, a SulAmérica cresceu 7%, enquanto as assessorias de São Paulo cresceram 10%

Mais saúde

Para Bottas, o grande desafio no saúde é garantir preços que sejam acessíveis. Para isso, a companhia tem investido nos planos regionais denominados Direto.

“Tentamos buscar um ticket mais baixo e viabilizar que mais pessoas tenham acesso a um plano de saúde, mas temos uma proposta competitiva para dar alta qualidade com preço acessível. Temos investido em gestão de sinistro”, completou Juliana Caligiuri vice-presidente de Saúde e Odonto, há três meses na companhia.

Segundo ela, há uma preocupação em seguir sendo a operadora com a melhor qualidade assistencial e a marca mais querida pelos beneficiários com um modelo de parceria, proximidade e relacionamento com efetividade. “A transação com a Rede D’or fortalece a SulAmérica e a nossa posição no mercado de saúde, e sustentação porque temos investido em coisas que fazem a diferença, como a digitalização na jornada do paciente”, destacou. 

Contrata Fácil

Após cerca de quatro meses, hoje o Contrata Fácil já representa 20% da produção de vida para a SulAmérica.

“Refizemos sistemas, jornadas do corretor e do cliente porque o mercado e precisávamos evoluir. O futuro passa por um jornada com menos fricção e mais capacidade de geração de lead para vocês”, disse Marcelo Mello, VP de Investimentos, Vida e Previdência da seguradora que ressaltou o papel da SulAmérica Investimentos que, no passado, trabalhou a aproximação dos corretores aos produtos investimentos. “Hoje, temos a necessidade do corretor tocar nesse assunto para não perder o cliente.”

“Acreditamos que a sinergia das linhas de negócios que ficaram, muito mais voltadas à proteção de pessoas, têm um grande potencial de cross-sell”

Ricardo Bottas, CEO da SulAmérica

Assessorias: resultado crescente

Em 2021, a SulAmérica cresceu 7%, enquanto as assessorias de São Paulo cresceram 10%. “Isso por si só já demonstra o peso que as assessorias têm dentro da SulAmérica, especificamente em São Paulo”, destacou Luciano Lima.

Daqui em diante, a companhia conta ainda mais com o apoio das assessorias e, claro, dos corretores de seguros que, de alguma forma, precisam olhar para as áreas de vida, previdência, odonto, saúde e investimentos. “O canal para crescimento da SulAmérica é o corretor de seguros. Nós somos grandes porque existe um corretor na ponta”, acrescentou o diretor.

Sergio Souza, head de Vida e Previdência, citou Vida e AP como áreas com um crescimento importante. “Temos mais de 50% da produção em vida, que são 2741 vidas, em dois meses. Isso mostra que precisamos, de fato, fazer a coisa acontecer”, comentou Souza, sobre o desafios de ampliar o número de corretores produtivos.

Jairo Christ, vice-presidente da Aconseg-SP, lembrou que das 38 assessorias em seguros filiadas à Aconseg-SP, 23 delas trabalham com a SulAmérica. Das 15 que faltam, 7 estão na capital e 8 no interior, o que representa potencial de mercado para a própria companhia.

“Nossa preocupação não é só vender, mas fazer uma venda mais consultiva e que realmente vai preencher todas as necessidades do segurado”

Helio Opipari junior

Aconseg-SP: retaguarda preparada

Segundo os executivos, a companhia terá muitas novidades ainda em 2022. “Temos um mais consultivo e especializado que vai trabalhar sinergias. Tudo que vem sendo feito é na direção de levar um produto mais atualizado, uma experiência mais digital e uma capacidade de atendimento cada vez mais consultivo”, comentou Mello.

Se de um lado a companhia desenvolve produtos, do outro a Aconseg-SP está preparando as assessorias para, cada vez mais, oferecerem apoio para os corretores abrirem caminho em novos nichos.

“Estamos trazendo novas ferramentas para os corretores crescerem mais no mercado com o nosso apoio”, enfatizou Leandro Henrique, diretor administrativo e responsável pelo Comitê de Marketing e Tecnologia da entidade.

Além de mais ferramentas tecnológicas, é necessário preocupar-se com a informação. “É vender o produto certo e o cliente saber o que está comprando. As vezes nos perguntamos se nessa pandemia toda, com 665 mil mortes, muitos achavam que tinham seguro de vida e quando foram ver com o gerente do banco ou corretor, não era seguro de vida ou o valor era insuficiente para o momento. Nossa preocupação não é só vender, mas fazer uma venda mais consultiva e que realmente vai preencher todas as necessidades do segurado”, pontuou o presidente da Aconseg-SP.