Pesquisa revela pouca preparação dos cariocas para a conquista de uma longevidade mais saudável

O levantamento, uma iniciativa da operadora de planos de saúde Leve Saúde em parceria com a Hype50+, aponta que mais da metade da população acima de 55 anos da Região Metropolitana do RJ nunca realizou as mudanças de hábito necessárias para envelhecer bem

Metade da população de pessoas maduras da Região Metropolitana do Rio de Janeiro demonstra pouca “preparação para o envelhecimento” e para a prevenção de doenças crônicas por meio da adoção de hábitos saudáveis. É o que aponta a pesquisa Longevidade Carioca, uma iniciativa da Leve Saúde em parceria com a Hype50+ que traça um panorama sobre as percepções das pessoas de mais de 55 anos a respeito dos próprios cuidados com a saúde.

Cinco hábitos simples poderiam prolongar a vida das pessoas em uma década ou mais, segundo estudo da T.H. Chan School of Public Health da Universidade de Harvard que serviu de base conceitual para a pesquisa Longevidade Carioca. São eles: dieta saudável, atividades físicas, peso saudável, consumo limitado de álcool e zero tabagismo.

“Diversos estudos comprovam que uma rotina preventiva, aliada ao acompanhamento por profissionais via inteligência de dados, será o novo paradigma para os cuidados com a saúde, agora e nas próximas décadas”, afirma Ulisses Silva, CEO da Leve Saúde. “A longevidade mais saudável é uma questão extremamente relevante na sociedade brasileira. Até 2050, teremos no país 68,1 milhões de pessoas acima dos 60 anos de idade, segundo a ONU, e nós acreditamos que envelhecer bem é o caminho para um futuro melhor para todos. Isto porque manter a população saudável e bem-cuidada será uma importante vantagem econômica para cidades, estados e países nos próximos anos”, completa Ulisses.

Dentre os principais dados obtidos na pesquisa, estão:

·  Os entrevistados entre 55-64 anos tiveram a metade de seus integrantes (50%) admitindo nunca ter se preocupado com uma rotina de cuidados preventivos com a saúde. Este percentual é ainda maior entre as pessoas com 65-74 anos (61%) e 75 ou mais (60%);

·  Entre os entrevistados, 57% dos cariocas entre 65 e 74 anos se avaliam com saúde boa ou ótima, mesmo que alguns sejam portadores de doenças crônicas como hipertensão e colesterol. Na faixa dos 55-64, este percentual sobe para 63%, enquanto que na dos 75+, o total é de 41%;

·  Faltam conhecimento e parâmetros sobre os cinco hábitos que evitam as doenças crônicas*. Dos entrevistados, 52% declararam ter uma dieta equilibrada, 41% realizam atividades físicas regulares, 54% promovem o autocontrole do peso e 95% entendem os riscos do tabagismo, enquanto que apenas 29% entende o consumo moderado de álcool como algo importante para a saúde;

·  Há uma relação entre a profundidade do conhecimento das pessoas e o papel do governo e das empresas. Prova disso é que apenas 16% dos entrevistados admite serem adeptos do tabagismo, sendo isto um fruto da atuação contundente dos sucessivos governos federais para sua redução por meio de campanhas e legislações anti-fumo.;

·  Também ficou clara a proeminência da figura dos cuidadores familiares ao redor da rotina do maduro, sendo estes, na maioria das vezes, os filhos (56%) Os cuidadores, geralmente, são as únicas pessoas responsáveis pelo bem-estar de seus entes queridos (41%). Porém, a maioria não está preparada para a demanda física, financeira e emocional dessa rotina e busca pelo apoio de outros familiares.

“A pouca preparação dos baby boomers (pessoas nascidas entre 1946-1964) para terem uma longevidade mais saudável pode ser explicada pelo fato de que a maioria das pessoas dessa geração cresceu em uma realidade mais imediatista”, afirma Clea Klouri, sócia da Hype 50+. “Por outro lado, vemos que atualmente existe uma influência dos millennials na vida e no cuidado da saúde dos maduros, já que muitos dos cuidadores pertencem a esta geração”, diz Clea.

Sobre a necessidade de se manter hábitos saudáveis, a Dra. Martha Campos, Diretora Médica da Leve Saúde, reforça: “Não podemos desvincular os hábitos que temos no dia a dia de como viveremos a longevidade. O bem-estar que almejamos ter depende da atenção que damos ao cuidado com a saúde desde muito cedo. É uma preparação contínua para envelhecermos bem”.

Metodologia

Para definir a amostragem demográfica da pesquisa, foi feito um levantamento qualitativo nas cidades do Rio de Janeiro, Niterói e Duque de Caxias com dez grupos online, reunindo homens e mulheres com mais de 55 anos (com e sem convênio médico) das classes A, B e C. Ainda, foi constituído outro grupo, este composto por cuidadores de pessoas com mais de 75 anos das classes B e C. Por fim, também foi feito um trabalho netnográfico com levantamentos nas redes sociais para capturar o que as pessoas estão postando e compartilhando sobre o tema ‘prevenção à saúde’.

Já o trabalho quantitativo envolveu 1.005 entrevistas presenciais com perguntas visando dimensionar o comportamento preventivo da população para identificar o entendimento dos cariocas sobre o que significa ser saudável e o que consideram essencial para manter seu bem-estar.

Para conferir mais detalhes sobre a pesquisa Longevidade Carioca, é só acessar e se cadastrar no link: https://conteudo.levesaude.com.br/longevidade_carioca

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