Quanto ganha um corretor de seguros? É o tema de live promovida pela TEx

Valores de comissões, treinamento, função de uma assessoria junto às corretoras e o trabalho de fidelização foram os temas discutidos

Em live promovida pela TEx (@textecnologia), Felipe Ceitlin, head comercial da insurtech, e Emir Zanatto, sócio e CEO da TEx receberam Liza “Luli” Miranda, Diretora da Continental Assessoria. Durante o bate-papo eles falaram sobre os valores de ganho das corretoras e a função de uma assessoria.

Luli iniciou falando que a comissão de sua base de corretores, que na sua maioria são pequenos e médios, não foge a média do mercado. Ou seja, 17% automóvel, 25% residencial e 30% empresarial. Completou informando que a comissão varia para menos, quando a contratação é para seguros novos.

Felipe complementou informando que dependendo da região do Brasil o percentual muda. Deu como exemplo o Rio de Janeiro, estado onde o seguro é precificado de forma mais agravante, fazendo com que o valor da comissão diminua. Comentou ainda que cabe ao corretor o custo de aquisição do cliente e definir um percentual que fique confortável, em um primeiro momento até mesmo renunciar à comissão em um novo negócio para fidelizar o cliente para depois, trabalhá-lo melhor.

“Corretores que vendem direto para o segurado, trabalham com comissões maiores. Como eles repassam toda a operação nós vemos uma criatividade muito grande, cenários diversos, em alguns casos visualizamos 8 níveis de repasse”, comentou Emir.

“Vai de cada corretor criar campanhas seja por números de itens ou prêmios para fazer a fidelização” finalizou Felipe.

Ao ser questionada quais ramos de seguro a Continental trabalha, Luli diz sempre buscar que seus corretores ampliem o interesse no seguro saúde. Muitos ainda têm receio de falar de saúde embora seja o mais rentável. “O Automóvel é a porta de entrada para que os corretores possam oferecer outros ramos”. Completa.

Falando sobre a função da Assessoria, ela ainda comentou que o valor da comissão de um corretor que trabalha com uma assessoria é o mesmo do que aquele que não trabalha, uma vez que a parte da assessoria é paga pela seguradora. O que muda é o atendimento. Um corretor busca a assessoria pela expertise em outros ramos, e que consegue concorrer de igual para igual aos grandes corretores, tendo uma aceitação mais fácil, descontos e comissões melhores além de projetos que podem ser criados juntos as seguradoras. Também são dados diversos treinamentos para que os corretores se tornem especialistas em todos os ramos de atuação.

De acordo com Emir, segundo o TELEPORT, 85% das apólices têm apenas um seguro e na maioria são de automóvel, e quando passamos a ter o acompanhamento e conhecimento que a Continental oferece é possível explorar melhor a sua base inteira, podendo oferecer outros produtos.

Sobre a pauta de treinamentos, na percepção de Luli, boa parte dos seus corretores não sabe lidar com ramos que não sejam Auto e Residencial. Para suprirem essa falta, promovem treinamentos para conhecerem as nomenclaturas e todas as particularidades de outros tipos de seguros.

Sobre o medo dos corretores de que a profissão deixe de existir, a Diretora da Continental não acredita que a função de corretor irá morrer, e que as diversas formas de adquirir um seguro hoje são apenas novos canais de aquisição do produto. “O brasileiro gosta de ter com quem falar, principalmente na hora do aperto. É para o corretor que o cliente liga primeiro”, complementa.

A íntegra da live pode ser conferida no Instagram Oficial da TEx (@textecnologia), no Facebook e também no canal oficial da TEx no Youtube.

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