Uso de Telemedicina cresce e é alternativa saudável para o bolso do brasileiro

Segundo a healthtech Clude, assinatura digital sai até 10 vezes mais barata que planos de saúde tradicionais

Após mais de um ano em pandemia, os planos de saúde tradicionais não param de encarecer, fazendo com que o cidadão não tenha mais condições de pagar as altas mensalidades cobradas pelas seguradoras de saúde. Segundo um levantamento feito pelo Clude, plataforma de healthtech paulistana, os planos de saúde tradicionais chegam a ser 10 vezes mais caros que assinaturas dos serviços de telemedicina. Atualmente a média de preço é de R$348,79 mensais para quem tem entre 29 e 33 anos e mora na capital paulista. Enquanto isso, um pacote de assinatura individual da startup sai a partir de R$39,90 por mês.

Em 10 de junho foi apresentado pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) um levantamento sobre o tema durante a Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados. O estudo constatou que os planos de saúde coletivos sofreram um reajuste médio de 11,28%, mais de três pontos percentuais acima do máximo estabelecido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Nos planos individuais, o aumento foi de 8,14%. Para o CEO e sócio-fundador do Clude, Marcio Mantovani, esse cenário é preocupante. “Com hospitais lotados, carência de leitos e a entrada da estação que mais acarreta problemas respiratórios, a falta de acesso ao atendimento básico em um hospital pode complicar milhões de casos que seriam tratados rapidamente, caso fossem prontamente atendidos”, afirma Mantovani.

De acordo com levantamento divulgado em maio de 2021 pela Rede Nossa São Paulo em parceria com o IPEC – Inteligência em Pesquisa e Consultoria, empresa originada do IBOPE Inteligência, 7 em cada 10 pessoas na cidade de São Paulo não possuem plano de saúde. Segundo o CEO, uma das soluções mais procuradas dentro da plataforma é justamente a orientação médica gratuita por telefone, disponível 24h por dia, sete dias por semana. “Além de ser um serviço financeiramente acessível, também é mais seguro em tempos de pandemia. As pessoas estão com medo de saírem de casa e se contaminarem, e acabam recorrendo ainda mais à orientação e, depois, à telemedicina, para poderem se consultar à distância e sem precisarem se expor ao vírus”. Só entre janeiro e maio de 2021, o Clude registrou um aumento de mais de 295% da sua base de usuários ativos, de 238% no uso da orientação médica por telefone e de 119% no número de consultas por telemedicina.

“O Clude foi fundado em 2019 visando preencher essa lacuna no sistema de saúde e podermos oferecer para a grande parcela da população que não tem acesso aos planos tradicionais”, conclui Mantovani. Atualmente, os serviços da healthtech estão presentes em todas as 27 unidades da federação paulista, oferecendo desde orientações médicas rápidas e gratuitas via telefone, parceria com mais de 26mil farmácias com descontos que chegam até 60% em medicamentos, até acesso a mais de 50 cirurgias com preços especiais a partir de R$ 1.500 e que podem ser parcelados. Além disso, a plataforma conta com programas de nutrição e fitness e saúde mental. A startup já possui parceria com grandes laboratórios como CDB, Lavoisier, Fleury, Sabin e Labi.

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