O potencial do seguro de vida para 2021

“Podemos falar livremente agora sobre morte e invalidez, um tema muito difícil para todos nós tratarmos com os nossos prospects”, comenta Helder Molina

Por Karin Fuchs

Durante a sua apresentação no 3º Congresso Potencialize MAG Seguros, o CEO da companhia, Helder Molina, falou sobre oportunidades para o seguro de vida, a começar pela ampliação dos meios de distribuição. “O Brasil possui a 4ª população mais conectada do mundo, isso somado ao comportamento do brasileiro com a maior utilização do meio digital, proporcionado pela pandemia, permite que ampliemos cada vez mais o potencial de distribuição dos nossos produtos e serviços, seja pela forma remota, on-line ou  conjugada, como já vem acontecendo cada vez mais e com mais intensidade na MAG Seguros”. 

Helder Molina, Mongeral Aegon

Previdência

“Outro aspecto importante para incluirmos nas perspectivas para 2021 é a reforma da Previdência (aprovada em novembro de 2019), com uma economista prevista de mais de R$ 1 trilhão para os cofres públicos, nos próximos dez anos. Essa alteração afeta diretamente 72 milhões de pessoas, que terão de pagar por mais tempo e receber menos, portanto, isso impulsionará os trabalhadores, tanto da iniciativa privada como do setor público, a se abrigarem mais com os nossos produtos”.

Fundos de pensão

“Ainda no aspecto de previdência, há a necessidade de Estados e municípios instituírem, até o mês de novembro, fundos de pensão próprios e direcionados exclusivamente para atender os servidores públicos. Isso ampliará o contato do nosso mercado, com mais um segmento muito forte da nossa população, que apresenta uma força de trabalho de cerca de 13 milhões de servidores, com uma renda de R$ 5 mil”.

Autônomos

“Outro importante fenômeno que estamos acompanhando no Brasil é a entrada massiva de prestadores de serviços autônomos em aplicativos e plataformas de entregas. Além disso, o novo pacto social das relações de trabalho está trazendo novas formas de ocupação, comuns nas novas gerações, como o empreendedorismo e a atuação como freelancers, previstas e enquadradas nas novas leis trabalhistas. São 40 milhões de trabalhadores independentes e informais. E por não contarem com vínculos formais de trabalho, eles precisam estar conosco, eles estão desassistido. É um mercado gigantesco para vocês (corretores)”.   

Legados

Para Molina, os principais legados da pandemia foram a digitalização e o aumento da conscientização dos brasileiros em perderem as suas vidas e de seus familiares. “Podemos falar livremente agora sobre morte e invalidez, um tema muito difícil para todos nós tratarmos com os nossos prospects. A pandemia afetou as prioridades das pessoas, o que mais importa agora é estar protegido e proteger a quem você ama”.

Ainda de acordo com ele, “embora o mercado de seguros de pessoas já apresentasse uma curva de crescimento superior ao dos demais ramos há alguns anos, esse movimento se acentuou muito em 2020. O mercado brasileiro de seguro de vida ainda tem uma baixíssima penetração no PIB nacional quando comparado com países maduros como Estados Unidos, Japão e diversos países da Europa e da Ásia”.

 

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