“Começamos a ajudar todo mundo”, diz superintendente da Bradesco Seguros

Plano de contingência da Bradesco Seguros inclui ajudar segurados e não segurados em situações de calamidade como a do litoral norte paulista; força-tarefa atua para resolver tudo em 14 dias – do primeiro atendimento ao pagamento da indenização

Carol Rodrigues

A tragédia no litoral norte de São Paulo é a 36ª Operação Calamidade realizada pela Bradesco Seguros para atender os segurados em situações catastróficas.

“No começo do ano geralmente tínhamos problemas com trovões e raios no interior de São Paulo. Dessa vez, tivemos essa catástrofe, em que choveu em 12 horas o que estava previsto para dois meses na região do litoral norte”, lembrou Rodrigo Herzog, superintendente executivo de Sinistros da Bradesco Seguros, durante a Mesa Redonda do Seguro realizada pelo CQCS com a participação da Revista Cobertura.

A companhia vem reunindo aprendizados a cada operação estruturada para agilizar e dar apoio aos segurados e, muitas vezes, a quem não tem seguro.

Diante de ocorrência catastróficas, a Bradesco mobiliza toda a sua força contingencial para o local, que inclui guinchos e vans.  “O que pode ser feito na região para minimizar algum impacto nós fazemos. Levamos nosso time de sinistro para um local onde vão todos os veículos e fazemos uma operação massiva, já identificando se é perda parcial e total e entramos em contato com o cliente”.

Segundo Herzog, em muitos desses casos, o cliente ainda não ligou para fazer a abertura do sinistro – apenas solicitou a assistência. “O que é normal porque todos se preocupam com a vida e depois vão se preocupar com o sinistro. Aceleramos todo o processo possível. Do dia que acontece uma calamidade trabalhamos para até em 14 dias resolver tudo, que é analisar todos os sinistros, orçar o que precisamos e pagar o que é necessário”, contou.

Residencial: grande aprendizado

A atuação da companhia em situações de calamidade implica em melhorias contínuas. “Temos reuniões diárias de todas as catástrofes, o que está acontecendo e de mensuração de prejuízo. No residencial é onde vemos o maior aprendizado”, apontou.

Ele citou como exemplo o período de fortes e intensas chuvas na região do nordeste do País ocorridas de julho até o começo de setembro do ano passado, em que diversas residências e escritórios tinham seguro, mas como na região não havia histórico de alagamento, não houve contratação da cobertura de alagamento. “Olha que triste, se não tem cobertura, não podemos cobrir o prejuízo. Como passamos essa consciência? Esse é um desafio do mercado. Somente 30% da frota circulante do nosso País tem seguro de Automóvel e, quando falamos de residência, somente 14% têm seguro”.

Herzog lembra que diversas casas do litoral norte também não tinham cobertura de alagamento. “Esse é o nosso desafio e é o que estamos discutindo. Procuramos levar esse conhecimento regionalizado. Saímos pelo Brasil fazendo evento comercial, levando informações para os corretores ofertarem com argumentação a necessidade dessa cobertura”, ressalta.

Ele aponta que, de forma geral, as pessoas estão preocupadas com roubo e furto, e esquecem de dano elétrico, cobertura de vidros, vendaval, alagamento, ruptura de tubulação. “O grande desafio é como levar essa consciência e proteção necessária para essa questão do que é necessário e é o que está acontecendo com essas mudanças climáticas”.

Confira a Mesa Redonda na íntegra:

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