É na fase do risco de vida que tem de se falar de longevidade; requalificação profissional é ponto de reflexão para reintegração no mercado de trabalho, conforme discussão em painel sobre Longevidade no Congresso Potencialize realizado pela MAG Seguros
“Longevidade não é conversa para velho. É basicamente uma conversa para os mais jovens, que têm a vida pela frente para que eles decidam como resolver os impactos comportamentais, econômicos e sociais da longevidade”. Esse foi o recado de Nilton Molina, presidente do Conselho de Administração da MAG Seguros, durante o Congresso Potencialize realizado durante o MAGNEXT 2023, sobre o que denominou com um dos maiores desafios da humanidade atualmente.
Por isso, ele lembrou que o grande desafio quando o assunto é longevidade é que a sociedade não está preparada para enfrentá-la em todos os seus aspectos.
“O grande desafio para as pessoas é deixar de lado o preconceito e ter uma perspectiva positiva. Embora estejamos conquistando cada vez mais anos de vida, a negligência das pessoas faz com que elas não estejam conquistando mais qualidade de vida, completou Denise Maidanchen, CEO da Quanta.
Molina lembra que a requalificação laboral é o grande problema da longevidade. “Tanto o carregador de saco, que a capacidade laborativa acabou aos 50 anos, como o engenheiro de obras, que a capacidade terminou aos 65 anos, terão de se requalificarem. Mas são duas pessoas saudáveis e que não tem sentido a sociedade pagar essa inatividade”.
Como ambas não estão mais aptos para atuar em ambas profissões, eles terão de se reinventar para tirar o sustento do próprio trabalho. “Essas pessoas têm muito a oferecer e precisam ser reintegradas à sociedade. Como trazer essas pessoas de volta e reintegrá-las ao mercado de trabalho, mas com outras condições. Essas pessoas não querem trabalhar 8 horas por dia em regime CLT. Isso não existe”, comentou Denise.