Um abordagem no painel “Contribuição do setor de seguros para o clima”, na Conseguro 2021
No painel “Contribuição do setor de seguros para o clima”, na Conseguro 2021, Christian Pierotti, presidente do Grupo de Trabalho de Riscos Climáticos da GFIA, falou sobre a importância da união do setor, em todos os continentes.
“Como GFIA, nós temos três objetivos principais: precisamos promover o que a indústria está fazendo, queremos aprofundar os diálogos com supervisores em todo mundo e queremos também, o que é um grande desafio, aprender uns com os outros”, pontuou.
Superintendente de Sustentabilidade da SulAmérica, Tomás Carmona, mostrou o quanto o setor de seguros vem se organizando para responder aos desafios impostos pelas mudanças climáticas, ressaltando a iniciativa da CNseg ao se tornar instituição fundadora e apoiadora dos Princípios para Sustentabilidade em Seguros (PSI) da Iniciativa Financeira do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP FI), no ano de 2012.
“Isso demonstra a convergência das seguradoras e também das federações, e mais à frente, dos reguladores, para discutir a sustentabilidade dentro da lógica de seguros em todas as suas diferentes linhas de negócios e a parte de investimento institucional não pode ser deixada de lado. O PSI começou muito focado na questão de seguros de P&C e mais recentemente, no Vida e Saúde, olhando, principalmente, para os aspectos que as mudanças climáticas podem trazer para os segurados”.
Em sua opinião, a discussão é o gap de proteção dos segurados. “O quanto ele precisa ser diminuído nas sociedades mais evoluídas e nas mais vulneráveis, além de todas as atividades (econômicas) que começam a não ser mais passíveis de serem seguradas. O risco de mudanças climáticas existe e vem se materializando, em diferentes intensidades, nas diferentes regiões do planeta”.