Executivos brasileiros conheceram práticas inovadoras da comunidade europeia

A Escola de Negócios e Seguros (ENS) promoveu mais uma edição de uma de suas tradicionais imersões internacionais. Um seleto grupo de 29 executivos brasileiros acompanhou, em Lisboa, Portugal, o treinamento “Inovação em Seguros – A Indústria em Transição”. As aulas aconteceram entre 26 e 30 de junho, nas instalações da Universidade NOVA, parceira da ENS.

A busca por conhecimentos e perspectivas inovadoras levou Leandro Rinaldi, diretor de Novos Negócios na APISUL, e Douglas Marangon, advogado na Marangon e Marques Advogados, a embarcarem em uma experiência transformadora na capital portuguesa.

Ambos tiveram a oportunidade de ampliar horizontes e adquirir valiosos conhecimentos nessa área em constante evolução. Em entrevista exclusiva ao portal de notícias da ENS, Acontece, eles compartilharam detalhes e insights dessa jornada de cinco dias, confira a seguir.

Qual foi a principal motivação para cursarem um programa internacional?

Douglas Marangon

Douglas – Para mim foi a vontade de conhecer o sistema e a prática em seguros de outros países, como forma de aprimorar minha atuação na área, somada à possibilidade de imersão na cultura local, que certamente auxilia muito na compreensão dos temas estudados.

Leandro – Acredito que a oportunidade de adquirir conhecimento de mundo e uma nova visão sobre a transição da indústria de seguros e o ecossistema que nos cerca. Ter uma visão global e entender como ações locais podem gerar mudanças importantes.

Por que escolheram o tema “Inovação em Seguros”?

Leandro Rinaldi

Douglas – Além de muito atual, o tema se alinha à pesquisa que realizo a nível de doutoramento, sendo a universidade visitada referência em pesquisa nessa área do conhecimento e tendo como coordenadora a doutora Margarida Lima Rego, referência mundial em Direito do Seguro.

Leandro – Eu queria entender como a automação e a tecnologia têm transformado o ecossistema de seguros, permitindo processos mais rápidos, integrados e modernos, possibilitando flexibilidade e comodidade ao mercado e aos consumidores.

Quais os diferenciais de Portugal na área de Inovação e como o conhecimento adquirido pode ser aplicado no Brasil?

Douglas – Apesar das diferenças entre os mercados, foi possível identificar boas práticas compatíveis com o mercado brasileiro, a exemplo do seguro de Responsabilidade Civil obrigatório. O estudo comparativo é sempre importante no sentido de importar modelos já testados com potencial de aplicação à nossa realidade. Também foi possível vislumbrar uma preocupação séria com o impacto das novas tecnologias no setor de seguros, especialmente no que se refere a possíveis impactos de direitos da personalidade.

Leandro – É natural que, em um mundo globalizado, existam assuntos mais relevantes e à frente do que temos no Brasil, embora outros estejam menos ligados à contínua inovação. As disrupções que encontramos em Portugal podem sustentar modelos de gestão ágeis, menos hierárquicos, com times diversos e compromissos com a sustentabilidade.

Como vocês avaliam a experiência e os temas da imersão?

Douglas – O conteúdo foi de extrema relevância, considerando-se o fato de estar alinhado às práticas da comunidade europeia, apresentado com material didático atualizado e amparado em sólida bibliografia. Os professores são extremamente qualificados e com ampla experiência no mercado segurador europeu, o que permite a conexão entre teoria e prática. Reputo de especial relevância e destaque as temáticas relacionadas aos potenciais e riscos do uso das novas tecnologias no setor de seguros.

Leandro – A programação elaborada pela ENS/JurisNova enfatizou a interação aluno-professor, aluno-aluno e aluno-conteúdo, com visitas técnicas extraordinárias. Como destaque, vimos muito sobre Inteligência Artificial, entendemos os principais desafios da indústria para o século XXI, além de debater economia digital, plataformas colaborativas e insurtechs, revolução P2P, innovation hubs, smarts contracts e o fenômeno blockchain.

De que forma o treinamento contribuiu para o seu desenvolvimento profissional?

Douglas – O conhecimento adquirido com certeza é o principal diferencial em qualquer carreira relacionada ao ramo de seguros, especialmente a Jurídica. Além disso, o networking que esse tipo de curso proporciona é muito interessante para qualquer profissional da área.

Leandro – Poder vivenciar esta imersão possibilita que você saia da zona de conforto e faz com que passe a ter uma atitude mais proativa, tanto no lado pessoal como no profissional, colocando em discussão suas experiências e ideias.

Novas imersões

Em novembro, a ENS vai proporcionar outra imersão em Portugal, desta vez na cidade do Porto. O programa é voltado a corretores de seguros brasileiros, que poderão ampliar seus conhecimentos na comercialização e conhecer diferentes empresas de seguros, bem como as estratégias de negócios, produtos, tecnologias e os principais desafios enfrentados no mercado de seguros local. Conheça mais sobre a novidade clicando aqui.

Já em setembro, uma nova turma de profissionais irá estudar “Risk Management and Insurance Innovation“, em Londres. A imersão na capital inglesa está confirmada para acontecer entre os dias 4 e 8 e há poucas vagas remanescentes.

Visite o site e conheça todos os programas internacionais da ENS!

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