Vacinação corporativa ganha novas perspectivas com venda online de vacinas

As campanhas de imunização são uma das principais aliadas do serviço de saúde ocupacional, proporcionando benefícios como a saúde dos trabalhadores e diminuição do risco de absenteísmo. Em tempos de home-office, o apoio da tecnologia facilita a gestão vacinal dentro das organizações e ainda trazem autonomia para os colaboradores tomarem suas vacinas onde e quando quiserem

A prática de ofertar vacinas para os funcionários tem sido muito comum já há alguns anos nas empresas. Inclusive, segundo ABCVAC (Associação Brasileira de Clínicas de Vacinas), a vacinação corporativa  foi crucial para impulsionar o crescimento do mercado privado de imunização, que movimenta 2 bilhões de reais por ano. De 1970 ao início dos anos de 1990, se tinha um negócio estático, sem grandes players e portfólios reduzidos em comparação ao que já era oferecido pela rede pública. O Brasil está em terceiro lugar no ranking mundial da vacinação privada, ficando atrás da Rússia e dos Estados Unidos.

A vacina é uma das principais aliadas do serviço de saúde ocupacional porque permite, a partir de ações simples e de baixo custo, alcançar seu objetivo: a saúde dos trabalhadores, com diminuição do risco de absenteísmo. A vacinação dos colaboradores contra doenças preveníveis, como gripe, tétano, HPV e hepatites, além de melhorar a qualidade de vida e preservar a saúde dos colaboradores, é uma das suas maiores estratégias para melhorar a produtividade das equipes e reduzir custos com a saúde dentro da organização.

Estima-se que, atualmente, entre 10 e 20% da população mundial apresente pelo menos um episódio de gripe. No caso de algumas doenças em específico, como a gripe, a imunização dos empregados promove indiretamente a proteção de seus familiares, pois deixam de serem vetores para transmissão em seus lares e outros ambientes fora do trabalho. A OMS (Organização Mundial de Saúde) estima que as vacinas salvam entre 2 e 3 milhões de vidas todos os anos e alerta ainda que durante a pandemia da Covid-19, a vacinação continua sendo drasticamente importante.

No entanto, viabilizar as campanhas de vacinação dentro da organização nem sempre é uma tarefa fácil. Depende da disponibilidade das clínicas, do espaço adequado e da agenda dos colaboradores. Além da dificuldade de coordenar para que o maior número de pessoas estejam na data combinada in loco para tomar vacina, o problema é ainda maior para empresas com funcionários dispersos em diferentes cidades. O surgimento dos marketplaces de vacinas mudou bastante esse cenário, facilitando a logística de todo o processo, aumentando a adesão às campanhas, evitando desperdícios dos insumos e trazendo mais comodidade para os colaboradores,  que podem escolher onde e quando tomarem suas vacinas.

Marcos Tendler, Fundador e CEO da Vacinas.net, healthtech que mantém o marketplace de vacinação com maior cobertura do Brasil, conta que, embora a campanha de imunização nacional contra a gripe tenha apenas começado, houve um crescimento substancial no número de empresas, dos mais diferentes setores e portes, em 2021, interessadas em digitalizar as suas campanhas de vacinação. Grandes empresas como Allianz Seguros, Grupo Anima/Laureate, Sul América, Tecban, Scansource, IQVIA e PetroRio, aderiram a esse modelo de vacinação corporativa. Já foram emitidos cerca de 20 mil vouchers para vacinação dos funcionários desses corporates entre abril e maio de 2021.

“Esse é um modelo disruptivo que altera completamente a forma de se fazer campanhas de vacinação corporativa. As empresas agora pagam somente pelas doses realmente aplicadas, cada colaborador pode fazer seu agendamento individualizado e ainda incluir seus dependentes nas ações de prevenção promovidas”

Os motivos, segundo o executivo, são inúmeros: desde as facilidades até a mudança do cenário dentro das organizações por conta da pandemia e com a adoção do modelo de homeoffice. “Antes, era pensar em toda uma logística, desde a cotação,  definição das datas e levar uma equipe de vacinação  até a empresa e interromper as atividades de trabalho. O que é ainda mais complexo em empresas que não tem um posto médico e uma estrutura para tanto. Hoje,  formar filas para que as pessoas possam ser vacinadas dentro de uma sala de reunião, se pararmos para pensar, é algo arcaico, comparada à possibilidade de mandar um voucher eletrônico para cada funcionário, ele mesmo entrar na plataforma e fazer o agendamento. Estamos falando de agilidade, autonomia e conveniência”, ressalta.

O modelo funciona tanto para empresas com 10 funcionários, como para as que têm cinco mil funcionários em diferentes localidades do Brasil. O processo é simples não só para quem será vacinado, que recebe um voucher, entra na plataforma, faz o agendamento em um clínica ou mesmo em domicílio, como também para as empresas, que fazem tudo online. A compra e a emissão dos vouchers é feita com segurança diretamente no marketplace. O modelo também permite, por meio de relatórios, acompanhar o número de doses aplicadas, tornando ainda mais precisa a gestão vacinal.

A Vacinas.net, que é marketplace que conecta quem precisa se vacinar, a quem presta esse serviço, por meio da venda e agendamento online. Isso serve tanto para pessoas físicas, como para empresas. Ela está presente em 15 Estados, 11 capitais, cobre mais de 400 municípios e conta com  cerca de 140 clínicas plugadas em sua plataforma.

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