Congresso discute porque previdência privada ainda não foi impactada pelas startups

Apresentado como o maior evento mundial de previdência complementar, a 43ª edição do Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP) terá como um dos destaques da programação deste ano a discussão sobre as causas que levaram este segmento a não estar no mesmo patamar de inovação tecnológica e transformação digital de outros setores. Promovido pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (ABRAPP), o evento acontecerá entre os dias 19 e 21 de outubro, em formato híbrido (presencial, no Transamérica Expo Center, em São Paulo, e online).

As prováveis causas para a reduzida participação das startups no setor serão o tema central da palestra técnica realizada por Alexandre Teixeira, CEO e co-Founder da uFund, pensiontech especializada na transformação digital e modernização do ecossistema das Entidades Fechadas de Previdência Complementar. No dia 21, a partir das 9h45, o especialista irá destacar o potencial das startups em agregar inovação e tecnologias emergentes a operação das fundações para desenvolver mais do que produtos e serviços, mas um ecossistema de soluções capazes de sanar as dores e gerar oportunidades para levar as fundações ao próximo nível, permitindo que elas se conectem de uma forma mais interativa, próxima e assertiva com seus clientes.

“Mesmo administrando um patrimônio que somado chega a R$ 1 trilhão, as Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs) ainda estão distantes do potencial que poderiam alcançar, afinal, segundo a pesquisa Raio X do Investidor Brasileiro, feita pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), apenas 3% dos aposentados brasileiros têm a previdência privada como parte do sustento”, diz Teixeira.

A uFund tem como caso prático de colaboração das startups com este ecossistema um projeto desenvolvido junto à EnergisaPrev, cujo patrimônio é de aproximadamente R$ 1,8 bilhão com mais de 9 mil participantes ativos. A solução, desenvolvida no conceito White Label, permite que a EnergisaPrev tenha uma comunicação fluida e integrada com os participantes por múltiplos canais digitais num modelo semelhante ao das fintechs e neo banks.

“Há um entendimento no segmento de que a forma mais rápida de expandir o alcance dos planos de previdência é transformar o participante atual em um embaixador da cultura previdenciária, transmitindo os benefícios desta modalidade a quem ainda não os conhece. Para isso acontecer, existe um diagnóstico de que é necessário melhorar a comunicação com este público”, explica o CEO da uFund.

Além dele, o debate sobre o tema contará com a participação de Eder Carvalhaes da Costa e Silva, assessor do Presidente do BNDES e Márcio José de Almeida Pires, Diretor-Presidente da Fundação Energisa de Previdência – Energisaprev.

A uFund também terá um estande no evento para apresentar seu portfólio de soluções composto por ferramentas como aplicativo, whatsapp, espaço do cliente (portal web) utilizados na busca por proporcionar a maior interação entre participantes e Fundações de Previdência Privada Fechada. Ela também oferece uma solução de dashboard gerencial e de back office de empréstimo que são voltadas ao gestor da fundação.

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