Morre Glória Maria: que papel os seguros poderiam ter na vida da família de pessoas famosas que são provedoras de seus lares?

Morreu nesta quinta-feira (02) a jornalista Glória Maria, aos 73 anos, no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela própria Rede Globo em nota e também pelos seus canais de notícias.

A causa da morte não foi divulgada, mas informações extraoficiais dão conta de que ela teve metástase, tendo em vista que foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2019.

Além do tamanho impacto da notícia no jornalismo brasileiro, muito se fala sobre em que situação pode ficar a família de pessoas que, como ela, devem ser provedoras, pilar de um lar.

O corretor Thiago Sena, lamentou a morte de Glória e relembrou que nesses casos os seguros podem ter um papel de conforto para quem fica.

Thiago Sena

Segundo ele, na época em que descobriu o câncer, caso tivesse um seguro de doenças graves, a idade dela permitiria que ela recebesse essa cobertura – em vida – além de cobertura de internações, por parte da maioria das seguradoras que levam essa assistência até os 70 anos de idade do segurado. Thiago citou também que algumas seguradoras podem estender essa cobertura até os 80 anos em casos de seguro de doenças graves. O de internação tem limite até 70 anos em todas as seguradoras.

“Mas pela idade que tinha quando descobriu o câncer, Glória teria a cobertura em caso de contrato com a maioria das seguradoras. Além de que, caso tivesse seguro de vida, com a notícia triste da morte, a família receberia os valores agora”, completou.

Outro assunto relembrado pelo profissional foi a questão do inventário. Glória deixa duas herdeiras adolescentes, de 15 e 14 anos de idade. Conforme ele, a depender do tamanho do patrimônio dela, a família precisa comprometer de 15% a 20% desse valor, líquido, para resolver os trâmites desse processo, caso ela não tenha seguro de vida.

Thiago insistiu na tecla da importância de um seguro de vida, lembrando também do caso do ator Paulo Gustavo, que foi vítima da Covid-19. Nesse caso, o patrimônio do artista foi muito comprometido, porque na perspectiva de se tratar com os melhores equipamentos, a família estava gastando quase R$ 50 mil por dia com a sua internação.

“No caso do Paulo, esse gasto estava além dos procedimentos custeados pelo plano de saúde, tinha também essa busca pelos melhores aparelhos e profissionais que tentaram de toda forma salvar ele. Mediante o tempo que ele ficou internado, imaginem o quanto teria sido aliviador para ele um seguro de internação, que tem um teto de R$ 3 mil”, relembrou.

Outro caso citado por Thiago é o do ex-piloto alemão Michael Schumacher, que está há muito tempo acamado por conta de um acidente sofrido enquanto esquiava. A família já teve que desembolsar alguns milhões nesse tratamento e o mais grave, segundo relembra Thiago, é que o ex-piloto parou de produzir e hoje o dinheiro apenas sai e não tem reposição.

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