Rio Grande do Sul, Bahia e Paraná são os estados com as maiores taxas de mortalidade por câncer de próstata

Insurtech Azos elaborou estudo com base em dados do governo sobre o impacto da doença no Brasil

A partir de informações extraídas de bases de dados abertos do governo, como dados.gov, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e relatórios oficiais, a insurtech Azos realizou um estudo que mostra o impacto das mortes por câncer de próstata em cada estado brasileiro. De acordo com a empresa, Rio Grande do Sul, Bahia e Paraná foram os estados que registraram as maiores taxas de mortalidade pela doença em 2021.

Dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde, divulgados recentemente, revelaram que 16.055 homens brasileiros morreram em decorrência de câncer de próstata somente em 2021, o que corresponde a cerca de 44 mortes por dia. Entre 2010 e 2021, a doença matou mais de 174 mil homens no país.

A partir de uma calculadora inteligente desenvolvida com tecnologia proprietária, a Azos cruzou os dados do governo, aplicando diferentes filtros e recortes, com objetivo de medir em detalhes o impacto da doença no país. Segundo o estudo, conduzido pelo analista William Chung, especialista de Insights & Analytics da Azos, a taxa de mortalidade por câncer de próstata registrou um crescimento de 16,3% entre 2010 e 2019, o que equivale a 1,69% ao ano.

Já em 2020 e 2021, houve uma queda na taxa de mortalidade por câncer de próstata, que atingiu 15,1 e 14,5 mortes a cada 10 mil habitantes respectivamente. Contudo, a incidência desse tipo de câncer na população masculina ainda é muito alta e é o segundo tipo de câncer que mais mata no país, atrás somente do câncer de pulmão, o que reforça a importância de campanhas para o cuidado da saúde masculina, como o Novembro Azul.

Os últimos dados mostram que, entre 2010 a 2021, os cinco tipos de cânceres que mais mataram os homens foram, respectivamente: câncer da traquéia, brônquios e pulmão, que representam 14,27% das mortes por câncer; câncer de próstata, com uma representatividade de 13,58%; câncer do estômago, com 8,42%; câncer do esôfago, com 5,94%; e câncer do cólon (na extremidade inferior do trato digestivo), responsável 4,81% das mortes por câncer.

O estudo da Azos aplicou o recorte por estados, considerando apenas os anos de 2020 e 2021. De acordo com o levantamento, os seis estados que mostraram uma taxa de mortalidade bem acima do que a média brasileira foram: Rio Grande do Sul, com uma taxa de mortalidade de 20,97 mortes a cada 10 mil hab., valor 41,7% acima da média brasileira; Bahia, com 18,08 mortes a cada 10 mil hab, 22,1% maior; Paraná, com 17,25 mortes a cada 10 mil hab, sendo 16,5% maior; Rio de Janeiro, com 17,05 mortes a cada 10 mil hab, número 15,2% maior; Pernambuco, com 16,40 mortes a cada 10 mil hab, 10,85% maior; e Espírito Santo, que registrou taxa de mortalidade de 16,01 mortes a cada 10 mil hab, número 8,13% maior do que a média brasileira.

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