Corretor é um agente de proteção social, define VP da Fenacor

Manuel Matos destaca papel social dos corretores, presença dos profissionais nos municípios brasileiros e atendimento a 2 milhões de brasileiros por dia

Carol Rodrigues

Durante a pandemia, o corretor atendeu as famílias brasileiras com presteza. “O corretor está presente nos momentos mais delicados da vida, seja na falta de um ente querido ou na hora de proteger um patrimônio que foi conquistado”, destaca Manuel Matos, vice-presidente da Fenacor.

É justamente ao fato de o corretor acompanhar o ciclo de vida do contrato de seguro e materializar a sua prestação de serviço no momento em que o segurado mais precisa, que se atribui o aumento do valor do corretor de seguros na sociedade. “Ele sempre está presente no processo de regulação de sinistro e sempre faz a entrega completa do seu serviço”, enfatiza.

“O corretor é um agente de proteção social. Ele atende diariamente mais de 2 milhões de pessoas e é a maior rede de varejo de produtos de seguros e financeiros do País”, acrescenta.

Para Matos, atualmente o maior desafio do corretor de seguros é a interiorização. “O Brasil cresce no sentido do interior com as pequenas e micro empresas e nós, hoje, só atingimos 50% dos municípios brasileiros. A nossa meta, enquanto Fenacor, é termos, pelo menos um ponto de presença de um agente de proteção social, de um corretor de seguros, em todos os municípios brasileiros. Nenhuma outra rede de varejo de serviços se equipara aos corretores”.

Marco regulatório

Matos ressalta que 2022 talvez tenha sido um dos anos mais produtivos para os corretores de seguros, sob a liderança do Armando Vergilio e do ex-deputado e presidente da Escola de Negócios e Seguros (ENS), Lucas Vergilio. “Foi neste ano que consolidamos o aprimoramento do marco regulatório do nosso decreto maior que é o 73/66, que traz aprimoramentos importantes para a nossa profissão ao descrever com clareza a nossa responsabilidade sobre todo o ciclo de vida do contrato de seguro”.

Digitalização

O VP da Fenacor lembra que a pandemia foi um acelerador do conceito do trabalho remoto. “Ela não foi um intensificador das redes sociais, que já existiam, mas desmistificou a questão do trabalho remoto. Nesse contexto, nós corretores de seguros já estávamos adaptados porque nosso trabalho nunca foi em escritório. Nosso trabalho sempre foi ao lado do cliente”.

Matos tem um histórico no âmbito da digitalização. De 1985 a 1990, ele atuou na informatização da Susep e na criação do formulário eletrônico de transmissão de informações e durante 15 anos atuou na transformação digital do País, como membro do Comitê Gestor de Chaves Públicas, participou da informatização do judiciário e da transformação dos cartórios brasileiros. Além disso, representou a Câmara dos Deputados no programa Brasil Eficiente, que pretendia informatizar de forma acelerada os serviços públicos brasileiros.

“Tenho uma contribuição a dar aos corretores de seguros, em trazer o conceito de que a tecnologia é apenas uma ferramenta, não é uma atividade final. A venda é sempre pessoal, digital é o meio. A internet é o meio e não o fim. Ela conecta pessoas. Portanto, a palavra pessoal não pode ser descartada desse contexto”.

Conteúdo da edição de novembro (248) da Revista Cobertura

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