“Mercado de seguros continuará crescendo dois dígitos em 2024”, acredita presidente da Tokio Marine

Segundo Ferrara, a companhia já trabalha o planejamento para os próximos três anos (2024, 2025 e 2026). “Estamos sendo muito otimistas com a nossa matriz”. Durante almoço da Aconseg-SP, o diretor de Massificados, Marcelo Goldman, também antecipou novidades e a postura da companhia diante da concentração de mercado

Atuando em parceria com 40 mil corretores e 120 assessorias, a Tokio Marine Seguradora quer continuar a crescer no mercado brasileiro. Para competir no mercado, a Tokio aposta em melhorias constantes na prestação de serviços e na qualidade da entrega.

Da esq. p/ dir.: José Adalberto Ferrara, presidente da Tokio Marine, e Helio Opipari Junior, presidente da Aconseg-SP

Inclusive, o otimismo do presidente da companhia, José Adalberto Ferrara, foi destacado pelo presidente da Aconseg-SP, Helio Opipari Junior, durante almoço que recebeu a diretoria no dia 2 de agosto.  “Ao passo que a Fenseg projeta crescimento em torno de 10%, a Tokio cresce perto dos 30%”, observou Opipari Junior.

“O mercado cresce dois dígitos. A nossa indústria é interessante porque ela não tem uma correlação com a economia especificamente. O PIB vai crescer 2% este ano e a nossa indústria cresce 20, ou seja, dez vezes mais do que o PIB”, comentou o presidente da Tokio.

Segundo Ferrara, a companhia já trabalha o planejamento para os próximos três anos (2024, 2025 e 2026).

“Estamos sendo muito otimistas com a nossa matriz, dizendo que o mercado continuará crescendo dois dígitos ao longo do ano que vem. Não tenho a menor dúvida. Conversamos com outros presidentes de seguradoras e todos estão otimistas com relação ao ano que vem. O que esperamos dos nossos 40 mil corretores e 120 assessorias que operam conosco é que de, fato, tenham espírito empreendedor para continuar crescendo”.

Ferrara ainda destacou que, historicamente, o mercado cresce muito mais do que o PIB mais inflação nos últimos 20 anos, e tem espaço para crescer.

“A indústria brasileira de seguros em dólares soma US$ 76 bilhões, sem saúde e previdência, enquanto a indústria americana é de US$ 2,960 trilhões”, ilustrou sobre o potencial de crescimento.

“Não tenho sucursal nos 5,6 mil municípios do Brasil. Agora, imagine se conseguimos atuar naqueles 70% de municípios que não têm corretor, e nunca vai ter corretor. Muito deles devem ser mais agrícola, mas tem a possibilidade de venda de tratores, equipamentos agrícolas, safra agrícola, energia renovável”, refletiu.

Concentração de mercado

Da esq. p/ dir.: Helio Opipari Junior, presidente da Aconseg-SP; Marcelo Goldman, diretor executivo de Produtos Massificados, e Ricardo Montenegro, diretor Financeiro da Aconseg-SP

O diretor Financeiro da Aconseg-SP, Ricardo Montenegro, perguntou a Marcelo Goldman, diretor executivo de Produtos Massificados, a visão da companhia sobre os movimentos de aquisições no mercado.

“Temos um comitê só de Automóvel e falamos sobre a concentração do mercado. Até alguns anos, tínhamos cerca de 25 grandes seguradoras atuando mais na carteira de Automóvel e, hoje, temos, entre as grandes seguradoras, no máximo dez. Se pegarmos quem tem mais de 2% de market share, temos oito seguradoras. Realmente o mercado tem afunilado. Mas, de qualquer maneira, os corretores irão encontrar competição no mercado, mesmo que se tenha duas ou três concorrentes”, opinou.

Goldman aproveitou e citou como exemplo o ramo de ramos elementares no Japão. “No Japão, só tem praticamente três companhias de ramos elementares, incluindo o Automóvel, que são as três que estão no Brasil – Tokio Marine, Mitsui e Sompo. Elas brigam ferozmente”.

“Nós sempre iremos competir. É a competição que faz a gente melhorar. Mesmo que tenham poucas companhias, sempre iremos tentar melhorar a qualidade de serviço, dos preços e dos sistemas”, acrescentou.

“O tempo todo tentamos encontrar maneiras de viabilizar uma companhia melhor e um mercado mais profícuo ainda para as assessorias e os seus corretores. Quantos mercados podemos abrir e em quantos novos nichos podemos atuar?”, destacou Marcos Kobayashi, diretor comercial de Vida, que substituiu a presença do diretor comercial João Luiz.

Novidades

“A Tokio não para. No Auto vamos ter mudanças e novidades até o final do ano. Temos muitas empresas que fazem entregas como Amazon, Mercado Livre e até então não tínhamos um produto específico para esse público e vamos lançar”, destacou Goldman.

Outras novidades da companhia, como as coberturas de buracos e pequenos reparos, prometem sair do forno até o final de 2023.  “Sempre teremos grandes novidades em termos de produtos e sistemas”, frisou odiretor executivo de Produtos Massificados.

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